O que é Blastocisto?

O que é blastocisto?

O blastocisto é um estágio de desenvolvimento embrionário em mamíferos, incluindo seres humanos. Ele ocorre aproximadamente cinco a sete dias após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Durante esse estágio, o embrião passa por uma série de divisões celulares chamadas clivagem, formando um grupo de células conhecido como mórula.

A mórula continua a se dividir e se transforma em um blastocisto, que consiste em duas partes principais: o trofoblasto e o embrioblasto. O trofoblasto é a camada externa de células que se tornará a placenta e os anexos embrionários, enquanto o embrioblasto é a massa interna de células que se desenvolverá no próprio embrião.

O blastocisto é caracterizado por uma cavidade cheia de fluido chamada blastocele, que se forma dentro do embrioblasto. Essa cavidade é essencial para o desenvolvimento subsequente, pois desempenha um papel na implantação do embrião no útero materno.

Após a formação do blastocisto, ele continua a se desenvolver e, eventualmente, se implanta no revestimento do útero, onde continua seu crescimento e desenvolvimento em um feto. É importante destacar que o blastocisto é um estágio crucial no processo de reprodução humana e desempenha um papel fundamental no início da gravidez.

 

Implantação do blastocisto

A implantação do mesmo é um processo vital no desenvolvimento inicial da gravidez. Após a formação, ele precisa se fixar e se implantar no revestimento do útero materno, conhecido como endométrio. Esse processo ocorre normalmente cerca de seis a sete dias após a fertilização.

Durante a implantação, ele começa a interagir com o endométrio, primeiro aderindo à parede uterina e, em seguida, penetrando nela. O trofoblasto, que é a camada externa de células do blastocisto, desempenha um papel fundamental nesse processo. Ele se diferencia em duas partes: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto.

O citotrofoblasto é responsável pela invasão do endométrio, enquanto o sinciciotrofoblasto forma uma camada externa que desempenha um papel importante na nutrição do embrião e na formação da placenta.

Durante a implantação, ele estabelece conexões com os vasos sanguíneos do endométrio, permitindo a troca de nutrientes, oxigênio e resíduos entre o embrião e a mãe. Essas conexões são essenciais para o suprimento de nutrientes e oxigênio necessários ao crescimento e desenvolvimento contínuo do embrião.

É importante ressaltar que a implantação nem sempre é bem-sucedida e que certos fatores podem afetar negativamente esse processo, resultando em falhas de implantação ou abortos espontâneos.

Além disso, em casos de fecundação in vitro (FIV) ou técnicas de reprodução assistida, o blastocisto pode ser transferido para o útero em um estágio mais avançado do desenvolvimento, facilitando a implantação.

 

Blastocisto de 7 dias

Um blastocisto de sete dias estará em uma fase avançada de desenvolvimento. Nesse estágio, ele consistirá em duas partes principais: o trofoblasto e o embrioblasto. O trofoblasto é a camada externa de células que se desenvolverá na placenta e nos anexos embrionários. O embrioblasto é a massa interna de células que se desenvolverá no próprio embrião.

No blastocisto de sete dias, o embrioblasto já começará a se diferenciar em duas partes distintas: a epiblasto e a hipoblasto. O epiblasto dará origem a todas as três camadas germinativas do embrião: ectoderma, mesoderma e endoderma. Essas camadas germinativas formarão posteriormente todos os tecidos e órgãos do corpo humano.

O hipoblasto dará origem ao saco vitelino, uma estrutura que fornece suporte e nutrição ao embrião em seus estágios iniciais de desenvolvimento.

É importante ressaltar que a descrição acima é uma representação geral do desenvolvimento  aos sete dias. O desenvolvimento exato e a organização das células podem variar em indivíduos e situações específicas.

 

Formação do blastocisto

A formação ocorre durante o estágio inicial do desenvolvimento embrionário, após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Vou descrever as principais etapas desse processo:

  1. Fertilização: A fertilização ocorre quando um espermatozoide penetra no óvulo, resultando na formação do zigoto. O zigoto contém o material genético (DNA) tanto do pai quanto da mãe.
  2. Clivagem: O zigoto passa por uma série de divisões celulares chamadas clivagem, na qual as células se dividem rapidamente sem aumentar significativamente de tamanho. Essas divisões sucessivas resultam na formação de uma estrutura chamada mórula.
  3. Blastocisto: A mórula continua a se dividir e forma uma cavidade cheia de fluido chamada blastocele. Nesse estágio, a estrutura é denominada blastocisto. O blastocisto tem duas partes principais: o trofoblasto e o embrioblasto.
  4. Trofoblasto: O trofoblasto é a camada externa do blastocisto. Ele desempenha um papel crucial na implantação do embrião no útero e na formação da placenta. O trofoblasto também é responsável pela produção de hormônios necessários para sustentar a gravidez inicial.
  5. Embrioblasto: O embrioblasto é a massa interna de células no blastocisto. Ele contém células pluripotentes que darão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano. O embrioblasto se diferencia posteriormente em duas camadas: o epiblasto e o hipoblasto.
  6. Implantação: O blastocisto atinge o estágio de implantação quando se fixa e se integra ao revestimento do útero, conhecido como endométrio. Durante a implantação, o trofoblasto invade o endométrio, estabelecendo conexões vasculares que permitem a troca de nutrientes entre o embrião em desenvolvimento e a mãe.

A formação do blastocisto é uma etapa crucial no desenvolvimento embrionário, e é a partir desse estágio que o embrião segue seu caminho para a formação dos tecidos e órgãos do corpo humano.

Embriões que não chegam a blastocisto

Durante o processo de desenvolvimento embrionário, nem todos os embriões alcançam o estágio de blastocisto. Vários fatores podem influenciar a capacidade do embrião de atingir esse estágio, incluindo problemas genéticos, anormalidades cromossômicas, deficiências nutricionais ou ambientais, entre outros. Além disso, em procedimentos de fertilização in vitro (FIV) ou técnicas de reprodução assistida, nem todos os embriões produzidos durante a fertilização serão capazes de se desenvolver até o estágio de blastocisto.

Os embriões que não chegam ao estágio de blastocisto podem parar de se desenvolver em estágios anteriores, como mórula ou mesmo antes disso, durante as primeiras divisões celulares. Alguns embriões podem apresentar desenvolvimento anormal ou deficiências em sua estrutura celular, dificultando sua progressão.

Em ciclos de FIV, os embriões são monitorados cuidadosamente em laboratório para avaliar seu desenvolvimento e qualidade. Nem todos os embriões terão sucesso em se tornar blastocistos viáveis. Em alguns casos, esses embriões podem ser descartados, enquanto em outros casos, pode ser feita uma transferência em estágios mais iniciais, como mórulas, dependendo da estratégia adotada pela clínica de fertilidade e das circunstâncias individuais do paciente.

É importante destacar que a taxa de sucesso de desenvolvimento de embriões até o estágio de blastocisto pode variar significativamente entre indivíduos e ciclos de tratamento, e cada caso é único. A avaliação e acompanhamento adequados por profissionais de saúde especializados são essenciais para determinar o melhor curso de ação em cada situação.

 

Blastocisto inicial

O termo “blastocisto inicial” não é um estágio específico no desenvolvimento embrionário. O blastocisto é um estágio distinto que ocorre cerca de cinco a sete dias após a fertilização, como mencionado anteriormente. Durante esse estágio, ele consiste em duas partes principais: o trofoblasto e o embrioblasto.

No entanto, se você está se referindo ao estágio inicial, pode estar se referindo à fase inicial do desenvolvimento do blastocisto, onde as células estão começando a se organizar em suas camadas distintas. Nessa fase, ele terá uma cavidade cheia de fluido chamada blastocele, e as células do embrioblasto estarão começando a se diferenciar em camadas germinativas: o epiblasto e o hipoblasto.

Essa fase inicial é um estágio crítico no desenvolvimento embrionário, pois marca o início da especialização celular e da formação dos tecidos e órgãos do embrião. À medida que ele continua a se desenvolver, as células se diferenciam ainda mais e se organizam em estruturas mais complexas.

É importante lembrar que o desenvolvimento embrionário é um processo altamente complexo e altamente regulado. Cada estágio tem sua importância e é necessário para o desenvolvimento saudável do embrião.

 

Blastocisto tardio

O termo “blastocisto tardio” não é uma designação comumente utilizada para descrever um estágio específico do desenvolvimento embrionário. O blastocisto é um estágio distinto que ocorre cerca de cinco a sete dias após a fertilização, como mencionado anteriormente.

Após o estágio do blastocisto, o embrião continuará a se desenvolver e progredir para estágios posteriores, como a implantação no endométrio do útero materno. Durante essa fase, o embrião se aprofunda no endométrio e começa a estabelecer conexões com os vasos sanguíneos da mãe.

Em seguida, ocorre a formação da placenta, órgão responsável pela troca de nutrientes, oxigênio e resíduos entre o embrião e a mãe. O embrião, em seguida, passa a ser chamado de feto e continua seu desenvolvimento, formando tecidos, órgãos e sistemas mais complexos ao longo da gestação.

Em resumo, enquanto o termo “blastocisto tardio” não é comumente usado na terminologia do desenvolvimento embrionário, é importante entender que após o estágio do blastocisto, o embrião continua a se desenvolver e progredir ao longo da gravidez.

 

Chances de implantação de blastocisto

As chances de implantação dependem de vários fatores, incluindo a qualidade do mesmo, a saúde uterina da mulher e outros aspectos específicos de cada indivíduo. Aqui estão alguns fatores que podem afetar as chances de implantação:

  1. Qualidade do blastocisto: A qualidade  é um fator crucial. Blastocistos de alta qualidade, com um bom número de células e estrutura adequada, têm maiores chances de implantação. A avaliação da qualidade é realizada com base em critérios como morfologia, taxa de divisão celular e grau de expansão da blastocele.
  2. Idade materna: A idade da mulher também pode influenciar as chances de implantação do blastocisto. Mulheres mais jovens tendem a ter taxas de implantação mais altas em comparação com mulheres mais velhas, devido à qualidade dos óvulos e ao ambiente uterino.
  3. Saúde uterina: A saúde do útero e do revestimento endometrial é crucial para a implantação. Anormalidades uterinas, como pólipos, miomas ou aderências, podem afetar negativamente as chances de implantação. Um revestimento endometrial espesso o suficiente e uma adequada receptividade uterina são importantes para o sucesso da implantação.
  4. Histórico reprodutivo: O histórico reprodutivo anterior da mulher pode fornecer informações sobre suas chances de implantação. Mulheres que tiveram gestações anteriores bem-sucedidas têm maior probabilidade de implantação.
  5. Fatores de estilo de vida: Alguns fatores de estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse e obesidade, podem afetar negativamente as chances de implantação.

É importante ressaltar que as taxas de implantação podem variar amplamente e dependem de vários fatores individuais. Em casos de tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV), a taxa de sucesso específica de implantação pode ser discutida com o médico especialista com base nas circunstâncias e características individuais de cada paciente.

 

Um blastocisto pode gerar gêmeos?

Sim, um blastocisto tem o potencial de gerar gêmeos. Existem dois tipos principais de gêmeos que podem se desenvolver a partir de um blastocisto: gêmeos univitelinos (idênticos) e gêmeos bivitelinos (fraternos).

Gêmeos univitelinos: Esses gêmeos se formam quando um único blastocisto se divide em dois embriões separados. Isso geralmente ocorre dentro dos primeiros dias após a fertilização. Os gêmeos univitelinos compartilham o mesmo material genético (DNA) e são do mesmo sexo. Eles geralmente têm características físicas semelhantes e, muitas vezes, compartilham a mesma placenta.

Gêmeos bivitelinos: Esses gêmeos se formam quando dois blastocistos independentes são fertilizados simultaneamente por dois espermatozoides diferentes. Cada blastocisto se desenvolve em um embrião separado. Os gêmeos bivitelinos são geneticamente distintos e podem ser de sexos diferentes. Eles têm uma placenta separada ou, em alguns casos, podem compartilhar a mesma placenta, mas com bolsas amnióticas separadas.

É importante destacar que a formação de gêmeos não é exclusiva dos blastocistos, mas também pode ocorrer em estágios anteriores de desenvolvimento embrionário. No entanto, quando ocorre a divisão do mesmo, o resultado são gêmeos univitelinos.

A ocorrência de gêmeos em uma gravidez pode ser influenciada por fatores genéticos e hereditários, bem como por fatores externos, como tratamentos de fertilidade, idade materna avançada e histórico familiar de gêmeos.

É importante lembrar que cada gravidez é única e que nem todos os blastocistos gerarão gêmeos. A formação de gêmeos é um evento especial que pode ocorrer em certas circunstâncias durante o desenvolvimento embrionário.

 

Classificação blastocisto fiv

Os blastocistos obtidos por meio de fertilização in vitro (FIV) podem ser classificados de acordo com seu estágio de desenvolvimento e qualidade. A classificação  é baseada em critérios morfológicos e pode variar dependendo do sistema de classificação adotado pela clínica de reprodução assistida. A seguir, apresento uma classificação comumente usada:

Grau de Expansão:

  • Grau 1: Blastocisto totalmente expandido, a blastocele preenche a cavidade do blastocisto.
  • Grau 2: Blastocisto parcialmente expandido, a blastocele preenche parcialmente a cavidade do blastocisto.
  • Grau 3: Blastocisto em estágio inicial de expansão, a blastocele é pequena e não preenche a cavidade do blastocisto.
  • Grau 4: Mórula compacta, estágio anterior ao blastocisto.

Qualidade do Trofoblasto:

  • A: Trofoblasto totalmente anucleado e regular.
  • B: Trofoblasto com pequenas áreas de anuclearidade ou irregularidade.
  • C: Trofoblasto com áreas grandes de anuclearidade ou irregularidade.

Qualidade do Embrioblasto:

  • A: Embrioblasto coeso e numeroso com várias células internas compactas.
  • B: Embrioblasto com algumas células soltas, mas predominantemente compacto.
  • C: Embrioblasto com muitas células soltas e poucas células compactas.

A combinação desses critérios é usada para atribuir uma classificação, por exemplo, um blastocisto de grau 3AA significa que está parcialmente expandido, com trofoblasto de qualidade A e embrioblasto de qualidade A.

A classificação é importante para auxiliar na seleção dos embriões mais viáveis e com maior potencial de implantação durante o processo de FIV. No entanto, é importante ressaltar que a classificação não é um indicador absoluto de sucesso e não garante a implantação e o desenvolvimento bem-sucedido da gravidez. Outros fatores individuais e do ambiente uterino também influenciam as chances de sucesso.

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